Gabriella Mancini, F5
“Quando se pensa em super-herói, imagina-se
um sujeito fortão, com roupa especial e atitude exemplar. Nada do que o Capitão
Cueca é.
Criado pelo norte-americano Dav Pilkey, 46,
o personagem usa só cueca, é atrapalhado e tem "poderes cuequentos":
sua "arma" é a cueca, que serve de estilingue, rede, algema...
Pilkey criou dois garotos, os capetinhas
Jorge e Haroldo, que, no livro, inventam histórias em quadrinhos do Capitão. A
dupla hipnotiza o malvado diretor da escola, senhor Krupp, e o transforma no
herói cuequento.
Esse herói, na verdade, está mais para
anti-herói. Como explica Maria Zilda da Cunha, professora-doutora de literatura
da USP, "anti-herói é aquele trapalhão que, por acaso, está lá quando
precisam dele." E completa: "Acaba servindo ao bem, mesmo fazendo
coisas erradas".
Jorge e Haroldo também são anti-heróis,
além de politicamente incorretos, ou seja, não são nada certinhos. E fazem
piada com isso, como quando inventam, por exemplo, o robô urinol, de xixi.
"Nunca deixarão a gente fazer isso em um livro infantil!", diz
Haroldo. Para piorar, escrevem errado, trapaceiam e abusam de palavras como
bumbum, catarro, meleca... para alegria das crianças.”
Foto: Divulgação
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