Eduardo Graça, Valor
Como a história do filme é centrada na
jornada de sete aposentados ingleses (os outros cinco são vividos por Maggie
Smith, Bill Nighy, Penelope Wilton, Celia Imrie e Ronald Pickup) a Jaipur, no
noroeste da Índia, em busca de descanso, paz e reinvenção, o encontro inusitado
poderia se traduzir em sinal místico. Mas a comédia dramática de John Madden
(diretor de "Shakespeare Apaixonado") passa longe da autoajuda de
"Comer, Rezar, Amar" (filme estrelado por Julia Roberts), que também
tem a terra de Gandhi como uma de suas locações.
"Talvez, na ficção, personagens
respondam a uma compulsão misteriosa, a algo que eles não estão certos do que
é. Talvez eu seja bem ignorante sobre mim mesmo neste sentido. Sinto que minha
vida é completa. Talvez até falte algo, mas não tenho a inteligência para
encontrar. Então, sigo fazendo o que sei, até descobrir as cenas do próximo
capítulo", diz Wilkinson, de 63 anos.
Curiosamente, o único personagem que tem
certeza sobre o que irá fazer em Jaipur, durante a hospedagem no Hotel
Marigold, é o personagem do ator, Graham. Ele é, também, a solitária criatura
imaginada pelo roteirista Ol Parker. Todas as outras nasceram no livro
"These Foolish Things" (Estas Coisas Tolas), de Deborah Moggach,
inspiração para "O Exótico Hotel Marigold". Livro e filme são dois
dos maiores campeões de audiência neste ano na Inglaterra, e o elenco da
adaptação é formado por veteranos do teatro britânico zanzando por um hotel tão
decrépito quanto charmoso, sob o comando de um jovem local (Dev Patel, de
"Quem Quer Ser um Milionário?").
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