André Setaro, Terra Magazine / Blog do André
Setaro
CLINT
EASTWOOD: NADA CENSURADO
“De ator de seriados televisivos, principalmente
Rawhide, grande
sucesso da telinha nos anos 50 e 60, passando pelos westerns-spaghettis de Sergio Leone
(Por um punhado de dólares, Por uns
dólares a mais, Três homens em conflito - a trilogia leonina),
e pelos filmes de Don Siegel (Perseguidor
implacável/Dirty Harry, entre outros, onde faz o duro e sujo (dirty) Inspetor Callaghan, que se
acha acima da lei e porta uma arma letal, a Magnus 44), nunca se poderia
imaginar que Clint Eastwood viria a se tornar um dos mais fascinantes diretores
do cinema contemporâneo. Mas para quem quiser conhecer a trajetória de Clint
Eastwood desde os seus primórdios, recomendo um livro recente, Clint Eastwood: Nada Censurado, de
autoria de Marc Elliot publicado pela Editora Nova Fronteira. Elliot narra a
vida difícil do jovem Clint, que passou sua infância na época da Grande
Depressão, sua inépcia para os estudos universitários, sua fama de conquistador
na juventude, o trabalho duro que passou como frentista de postos de gasolina e
cavador de piscinas de milionários, até o seu ingresso na televisão. A partir
daí a formação do mito Eastwood como ator e sua incursão como diretor. Vale a
pena ler, pois muito bem editado e muito bem traduzido. Aliás, quando Eastwood
passou a dirigir, havia um certo preconceito contra ele. "Mas como, diziam
as pessoas, o diretor é aquele cowboy?", preconceito que está, ainda bem
se dissipando. Não resta a menor dúvida que ele é um dos mais autênticos
cineastas do cinema americano, pois segue a tradição dos grandes mestres e
nunca quis incorporar, em seus filmes, firulas e floreios estilísticos. Sua
narrativa sempre é bela, ainda que direta e quase muscular.”
Artigo Completo, ::AQUI::
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