Piero Locatelli, CartaCapital
“Você imagina o sujeito que é usuário de
drogas, está na praia, vê uma lata boiando, abre e está cheia de maconha. Isso
é como a lâmpada do Aladim. Onde já se viu maconha boiando de graça? Mas isso
não é lenda urbana. Aconteceu realmente e foi o verão da lata, entre 1987 e 1988”, lembra o delegado
Antonio Rayol sobre o que aconteceu no Rio de Janeiro há quase 25 anos. A
história, desacreditada por muitos, é recontada pelo jornalista fluminense
Wilson Aquino no livro Verão da Lata, lançado neste mês pela editora Leya.
Foi um tempo em que surfistas iam ao mar
procurando um brilho que denunciasse as latas. Outros alugavam barcos e iam
longe da costa ou a ilhas costeiras para achá-las. Eles procuravam recipientes
fechados a vácuo, recheados com maconha conservada em mel e glicose.
O destino das latas não se resumiu ao Rio
de Janeiro. As primeiras apareceram no litoral norte de São Paulo em setembro
de 1987. Depois, foram encontradas em diversos pontos da costa entre o Rio de
Janeiro e o Rio Grande do Sul.
Vindas do mar, haviam 22 toneladas de
maconha. Eram 15 mil latas de até um quilo e meio cada. Difícil de imaginar que
um dia isso aconteceu. “Eu estava numa conversa com pessoas mais jovens e
algumas achavam que o verão da lata não tinha existido, que era mais um dos
folclores da cidade. Aí surgiu a ideia de fazer o livro”, conta
Aquino.”
Artigo Completo, ::AQUI::
5 comentários:
è este foi uns dos melhores verões da minha vida! aqui no sul surgiram varias dessas latas.
Henrique
Eis o video
http://www.youtube.com/watch?v=_wpZVwiO42c
Huauahauha tenho um grande amigo que pegou algumas latas...Altas histórias!!
Meu tio sempre conta que foi com varios amigos para a Ilha do Mel aqui no litoral do paraná. Iam passar o verao surfando com pouca grana, a maconha era pouca, mas ja nos primeiros dias encontraram uma ou duas latas.
Saudades!!!! muita saudade!!! depois disso nunca vi nada igual....
Postar um comentário