É
Renan Inquérito quem diz sobre O Hip-Hop está morto!, de Toni C.: “O título é o
grande paradoxo desse romance, um livro vivo, pra ser lido na véspera do
amanhã”. Realmente criativa a opção de Toni C. por escrever um romance para
contar a história do Hip-Hop.
Carlos Pompe, Vermelho
Mesmo quem não tenha muita simpatia pelo
movimento, como a estudante Samara, personagem do livro que pesquisa o assunto
para um trabalho universitário, acaba se interessando pela amplitude e alcance
que ele obteve no Brasil e no mundo. Toni C., DJ desde os nove anos, artista
multimídia, colunista do Portal Vermelho há quase 10 anos, escreve com
elegância e aborda o tema detalhando aspectos históricos e fazendo generalizações
que ajudam o leitor a entender o linguajar, muitas vezes próprio, da tribo.
Antes dês O Hip-Hop está morto!, Toni C. publicou Hip-Hop a lápis (2005 – antologia de seus textos no Portal Vermelho), Ponto de Cultura (2006) e Um sonho de periferia (2011), além de ter organizado o livro Literatura do Oprimido (2010). Diálogos ágeis, em linguagem popular, e citações se espalham pelas quase 150 páginas da sua nova obra:
– Está vendo aquilo ali? – pergunta Hip-Hop a Samara – olha só quantas famílias pegando as sobras da feira. Você pediu pra eu mostrar da onde tiramos inspiração. É disso. O que não presta mais pra uns é o que alimenta outros. Assim que criamos arte, com sobras.
A jovem tomou um tempo para anotar tudo e de mais tempo precisará para conseguir assimilar aquela realidade tão dura.
Enquanto ela escreve, o Rap voa para fora do táxi de Jairo.
“A energia atômica mata e cura câncer.
A mão que derrama sangue pode escrever romance.”
(Facção Central)
São inúmeras as analogias e metáforas a que recorre Toni C., mostrando como o Hip-Hop envolve cultura, religião, política, conhecimento, vivência, e como a periferia e as várias camadas da população – privilegiadas ou não – carecem de oportunidade para o intercâmbio humano e cultural. Seu primeiro romance nasceu com elevado padrão. Que venham outros dessa literatura que, como diz o próprio Toni C., “morde os desavisados e alimenta guerreiros. Bom apetite!”
Pedidos no site www.literaRUA.com.br
Antes dês O Hip-Hop está morto!, Toni C. publicou Hip-Hop a lápis (2005 – antologia de seus textos no Portal Vermelho), Ponto de Cultura (2006) e Um sonho de periferia (2011), além de ter organizado o livro Literatura do Oprimido (2010). Diálogos ágeis, em linguagem popular, e citações se espalham pelas quase 150 páginas da sua nova obra:
– Está vendo aquilo ali? – pergunta Hip-Hop a Samara – olha só quantas famílias pegando as sobras da feira. Você pediu pra eu mostrar da onde tiramos inspiração. É disso. O que não presta mais pra uns é o que alimenta outros. Assim que criamos arte, com sobras.
A jovem tomou um tempo para anotar tudo e de mais tempo precisará para conseguir assimilar aquela realidade tão dura.
Enquanto ela escreve, o Rap voa para fora do táxi de Jairo.
“A energia atômica mata e cura câncer.
A mão que derrama sangue pode escrever romance.”
(Facção Central)
São inúmeras as analogias e metáforas a que recorre Toni C., mostrando como o Hip-Hop envolve cultura, religião, política, conhecimento, vivência, e como a periferia e as várias camadas da população – privilegiadas ou não – carecem de oportunidade para o intercâmbio humano e cultural. Seu primeiro romance nasceu com elevado padrão. Que venham outros dessa literatura que, como diz o próprio Toni C., “morde os desavisados e alimenta guerreiros. Bom apetite!”
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