Entre a polícia e
o bando de Zé Pequeno, o jovem Buscap
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Beatriz Mendes, CartaCapital
“Fugindo de um grupo de homens fortemente
armados, uma galinha corre pelas ruas estreitas de uma favela. Buscapé, um
jovem comum que sonha em ser fotógrafo, recebe a ordem do líder do bando para
que capture a ave. Camburões da polícia militar adentram o local. Menino e
galinha se vêem acuados em meio a um tiroteio: mais uma vez o cerco estava
fechado na Cidade de Deus.
“É um filme que mudou a história do nosso cinema. Isso é um fato”, acredita André Gatti, professor da faculdade de cinema da Fundação Armando Álvares Penteado, de São Paulo. “Foram vários investimentos de ordem técnica e a questão da dramaturgia. Foi um filme muito bem elaborado do ponto de vista da concepção do projeto, algo que é incomum no Brasil porque custa muito e demanda tempo”, explica.
De acordo com ele, grande parte da
importância do Cidade de Deus se deve à sua pós-produção. “Pela primeira vez um
filme de longa-metragem passou por um processo de pós-produção, algo que só era
comum na publicidade. Até então isso nunca tinha sido feito, até porque uma
coisa é você fazer uma peça de pouco mais de 30 segundos, outra é fazer um
longa-metragem de mais de duas horas”, afirma o professor.”
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