Marcelo Mastroianni em Oito e meio (Otto e
mezzo, 1963), de Federico Fellin
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“A Liga dos Blogues Cinematográficos (http://ligadosblogues.wordpress.com/2012/09/04/ranking-as-melhores-cenas-de-todos-os-tempos/),
grupo que reúne uma seleção de blogueiros do espaço virtual, editada por Chico
Fireman, efetua um excelente trabalho de pesquisa e pescagem de filmes novos e
antigos, com seus rankins dos anos 20, 30, 40, 50, 60, além dos votos mensais
para a escolha dos filmes mais representativos em cartaz e o Alfred anual (que
elege os melhores dos anos em quase todas categorias – trabalho de pesquisa de
fôlego). No mês passado, a Liga realizou uma enquete para a escolha das
melhores cenas de todos os tempos (cujo resultado pode ser verificado com um
clique no link supra). Mas aqui, nesta coluna, publico as minhas cenas
favortias, devendo ressaltar que muitas ficaram de fora.
- OITO E MEIO (Otto e mezzo, 1963), de Federico Fellini. Quando todas as esperanças pareciam impossíveis, Guido Anselmi se reanima e dança, com todo o elenco, o balé burlesco que dá fecho ao filme, com todos dançando contentes e de mãos dadas sob o império sonoro de Nino Rota
- O PASSAGEIRO: PROFISSÃO REPÓRTER(Professione: reporter/The passenger, 1975), de Michelangelo Antonioni. A cena começa num quarto de hotel, a câmera sobre um tripé. Nicholson e a namorada que ele encontrou ao assumir a identidade de Robertson (Maria Schneider) conversam. O quarto é no andar térreo do hotel, e ao fundo uma ampla janela com grades de ferro dá para a praça lá fora. Sozinho no quarto, Locke acende um cigarro e se deita, e então tem início o longo plano final. A câmera se aproxima lentamente da janela, passa pelas grades, e continua a filmar lá fora até que voltando ao quarto o encontra morto.
- OS BRUTOS TAMBÉM AMAM (Shane, 1953), de George Stevens. Cena da morte de Paredón pelo pistoleiro Wilson. Paredón (Elisha Cook Jr) se aproxima, em travelling, da varanda na qual está o pistoleiro Wilson (Jack Palance). Corte. Wilson se levanta e começa a calçar as suas luvas. Paredón lhe desafia e recebe um tiro que o joga longe no meio da lama. Stevens declarou que usou um tiro de canhão.
- A MARCA DA MALDADE (Touch of evil, 1958), de Orson Welles. O plano-sequência inicial. Com uma só tomada, Welles percorre uma cidadezinha fronteiriça com uma câmera ágil até a explosão de uma bomba perto de um posto de gasolina, encontrando Charlton Heston e Janet Leigh. Na versão espúria lançada comercialmente, todo o plano é aproveitado para a colocação dos letreiros. Mas a versão restaurada mostra que o autor não usou, nesta introdução, nenhum sinal gráfico.” Artigo Completo, ::AQUI::
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