Tiago Araripe e o
delicioso Baião de Nós
(Foto: reprodução)
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“Trinta anos de abstinência fonográfica não
me fizeram perder o apetite”, garante o cantor e compositor cearense Tiago
Araripe, no encarte do ótimo e recém-lançado álbum Baião de Nós. O artista
havia chamado atenção no início da década de 1980, com o disco Cabelo de
Sansão, lançado pelo selo alternativo da casa noturna Lira Paulistana, e
rapidamente foi incluído na denominada “vanguarda paulista”, na qual também
foram incluídos Rumo, Premeditando o Breque, Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção,
entre outros. Mas andou longe dos estúdios até que, em 2008, o cantor e
compositor maranhense Zeca Baleiro resolveu relançar aquele trabalho, pelo selo
Saravá Records.
Agora Zeca Baleiro é o produtor, junto com
Araripe, do novo álbum, no qual também participa da dançante e irresistível
faixa-título do novo disco, da qual é compositor: “Baião de dois / é mais que
feijão-com-arroz / baião do Braz / de Marinês / baião de nós / Zabumba,
triângulo, sanfona / baião de três / digo outra vez / nunca é demais”. O
artista reaparece na autoria de Esfinge: “Eu no Polígono das Secas / você no
Delta do Nilo / eu sou o aro da roda / você, tangente do círculo / eu sou o rei
do agreste / você, rainha do Egito”.
Artigo Completo, ::AQUI::
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