Edu Lobo e Marilia
Medalha cantam Ponteio
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Alberto Villas, CartaCapital
“O ano de 1967 foi aquele que começou com
uma tragédia. Três astronautas americanos – Virgil Grisssom, Edward White e
Rober Chaffe – morreram sufocados ainda em terra dentro da nave espacial Apollo
I durante a preparação de um voo que os colocaria em órbita durante 14 dias.
Seria mais um capítulo do sonho de conquistar a lua*. E 1967 terminou com 546
pessoas presas em Nova York
durante um protesto contra a guerra do Vietnã, entre elas o pediatra Benjamim
Spock e o escritor beat Allen Ginsberg.
Foi em 1967 que os hippies começaram a
espalhar pelo mundo a ideia de fazer mais amor e menos guerra, que os Beatles
gravaram o antológico Sgt. Pepper’s e que Elvis Presley casou-se com Priscila
Beaulieu. Foi também o ano em que o ministro da Defesa de Israel, Moshe Dayan,
tornou-se herói de uma guerra que durou apenas seis dias. Foi em 1967 que os
guerrilheiros da Serra de Caparaó caíram nas mãos da polícia mineira e que o
marechal Costa e Silva tomou posse como presidente do Brasil no lugar de um
outro marechal, o Castelo Branco, em mais um longo capítulo de anos
sombrios de ditadura e repressão.
Mas foi uma noite, aquela noite de sábado
21 de outubro de 1967, que parou o nosso país. Parou pra ver a finalíssima do
III Festival da Record, quando um jovem de 24 anos chamado Eduardo Lobo, o Edu
Lobo, saiu carregado do Teatro Paramount em São Paulo depois de
ganhar o prêmio máximo do festival com Ponteio, que cantou acompanhado da
charmosa e iniciante Marília Medalha.”
Artigo Completo, ::AQUI::
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