A TV
aberta, em muitas situações, está se transformando numa cópia mal acabada dos
canais fechados
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Flávio Ricco, Correio do Brasil
É preciso bater na mesma tecla. Hoje, a maioria ou compra ou simplesmente copia formatos que vêm de fora. Ninguém cria coisa nenhuma. Salvo raras e as conhecidas exceções, os programas de uma ou de outra são todos parecidos e, em vários casos, concorrem no mesmo horário. Isto é o que, desde muito tempo, o povo se acostumou chamar de morrer abraçado. É preciso estar de olhos bem abertos para o crescimento da TV paga, em números que podem ser surpreendentes nesses próximos 5 anos. O barateamento das assinaturas, algo que aos poucos começa a acontecer, terá em todo este quadro um papel significativo.
Hoje o que se vê na aberta são versões de programas que originariamente já foram lançados na fechada, como “Got Talent”, “American Idol”, “The Voice” e por aí afora. A primeira opção, como caminho natural e em praticamente todas as situações, é sempre o cabo. E aqui não se observa ninguém preocupado em alterar esse estado de coisas, o que também não deixa de ser uma maneira de assumir a própria incompetência.
E se o quadro já é ruim, a tendência é
ficar ainda pior.”
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