Com a exibição em áreas públicas, a 27 Brasil quer alertar as possíveis vítimas e estimular a sociedade a denunciar |
Isabela Vieira, Agência Brasil
“Se a esmola é demais, o santo desconfia” é a frase de alerta em
campanha da organização não governamental (ONG) contra o tráfico de
pessoas 27 Brasil. Para mostrar a realidade das vítimas nas cidades-sede
da Copa do Mundo, a ONG produziu o documentário R$ 1 – O Outro Lado da Moeda,
com depoimentos de mulheres e meninas enganadas por falsas promessas.
De acordo com a organização, a maioria dos 27 milhões de escravizados
no mundo é formada por crianças ou jovens.
“O tráfico de pessoas tem várias faces, mas na questão sexual, o início da cadeia é a exploração sexual de crianças e adolescentes”, disse a diretora executiva da 27 Brasil, Tatiane Rapini. “Há casos em que o pai vende a própria filha ou a menina é enganada com falsas promessas, como a de que vai ser modelo”, completou. Pessoas também podem ser traficadas para o trabalho forçado e para a retirada de órgãos, atividades que movimentam US$ 32 bilhões por ano.
A falta de informação sobre a exploração de crianças e adolescentes, que é crime hediondo, aumenta a vulnerabilidade de vítimas. Somada à falta de acesso a políticas públicas, faz com que “acreditem que podem melhorar de vida”. No Brasil, na maioria das vezes, as meninas acabam traficadas para outras regiões do país, não necessariamente para o exterior. O fluxo é maior do Norte e Nordeste para o Sudeste, mas há também do Sul para o Norte.
“Manaus tem um histórico de muitas questões de exploração, inclusive, nas populações ribeirinhas. Nossas organizações parceiras lá reportam casos de meninas indígenas que sofrem, são levadas e vendidas, é complicado”, acrescenta Tatiane. Em entrevista à Agência Brasil, a líder Maria Alice da Silva Paulino, da etnia Karapãnam, confirmou o problema nas aldeias.
Com a exibição do R$ 1 – O Outro Lado da Moeda em áreas públicas, a 27 Brasil quer alertar as possíveis vítimas e estimular a sociedade a denunciar às polícias, ao Conselho Tutelar ou ao Disque 100. A entidade indica que são os próprios brasileiros o público-alvo da exploração. “É duro dizer isso, mas quem procura essas meninas menores de idade são homens casados atrás de uma aventura. Ou seja, pessoas normais”, esclareceu Tatiane.
O documentário faz referência a meninas que acabaram exploradas sexualmente por apenas R$ 1, por um pacote de biscoito ou por ofertas como a de uma casa. Já foi exibido em Brasília, no Lixão da Estrutural, em Belo Horizonte, na Fifa Fan Fest, e segue em direção a Fortaleza. Chega à cidade-sede da final do campeonato, o Rio, em 11 de julho."
“O tráfico de pessoas tem várias faces, mas na questão sexual, o início da cadeia é a exploração sexual de crianças e adolescentes”, disse a diretora executiva da 27 Brasil, Tatiane Rapini. “Há casos em que o pai vende a própria filha ou a menina é enganada com falsas promessas, como a de que vai ser modelo”, completou. Pessoas também podem ser traficadas para o trabalho forçado e para a retirada de órgãos, atividades que movimentam US$ 32 bilhões por ano.
A falta de informação sobre a exploração de crianças e adolescentes, que é crime hediondo, aumenta a vulnerabilidade de vítimas. Somada à falta de acesso a políticas públicas, faz com que “acreditem que podem melhorar de vida”. No Brasil, na maioria das vezes, as meninas acabam traficadas para outras regiões do país, não necessariamente para o exterior. O fluxo é maior do Norte e Nordeste para o Sudeste, mas há também do Sul para o Norte.
“Manaus tem um histórico de muitas questões de exploração, inclusive, nas populações ribeirinhas. Nossas organizações parceiras lá reportam casos de meninas indígenas que sofrem, são levadas e vendidas, é complicado”, acrescenta Tatiane. Em entrevista à Agência Brasil, a líder Maria Alice da Silva Paulino, da etnia Karapãnam, confirmou o problema nas aldeias.
Com a exibição do R$ 1 – O Outro Lado da Moeda em áreas públicas, a 27 Brasil quer alertar as possíveis vítimas e estimular a sociedade a denunciar às polícias, ao Conselho Tutelar ou ao Disque 100. A entidade indica que são os próprios brasileiros o público-alvo da exploração. “É duro dizer isso, mas quem procura essas meninas menores de idade são homens casados atrás de uma aventura. Ou seja, pessoas normais”, esclareceu Tatiane.
O documentário faz referência a meninas que acabaram exploradas sexualmente por apenas R$ 1, por um pacote de biscoito ou por ofertas como a de uma casa. Já foi exibido em Brasília, no Lixão da Estrutural, em Belo Horizonte, na Fifa Fan Fest, e segue em direção a Fortaleza. Chega à cidade-sede da final do campeonato, o Rio, em 11 de julho."
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