Os 10 mais tristes filmes da história do cinema (um guia básico para homens que precisam aprender a chorar)
Eberth Vêncio, Revista Bula
"Fui treinado para não chorar. Pertenço à malfadada geração dos homens que nunca choram. Ao menos, não deveriam fazê-lo, nem que fosse sob a dor de uma palmada, ferramenta educacional embrutecedora dos nervos, recentemente banida das cartilhas familiares pelo governo brasileiro. Sou da triste leva dos inchoráveis. Em condições normais de temperatura e pressão, eu choro, em média, a cada quatro anos. Dá pra notar que eu pareço, então, uma Copa do Mundo da FIFA, uma Olimpíadas, na melhor das hipóteses.
Não é de rir. Tenho um irmão que me chama de “iceberg magricelo” sempre que se desalinha e afunda num copo uísque on the rocks. Daí, ele desanda a deixarem escancarados os portões do seu enorme canil de verdades. Eu faço a réplica: “Você que não faz ideia do que há submerso no oceano pacífico dessa minha irritante calmaria”. Não o condeno. Ao contrário, eu o amo. Vocês sabem: há, no mínimo, filigranas de sinceridade nos comentários bafejadores de um bebum extemporâneo.
Repercutiu à beça — muito mais do que o esperado beijo gay entre dois zagueiros gregos durante uma partida pela Copa do Mundo — a choradeira dos jogadores da seleção do Brasil por estas plagas. Sensíveis ao extremo, mulheres e crianças torcedoras choraram com os craques milionários, acharam tudo aquilo fofo demais."
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