Op-Art, a arte da ilusão de ótica


Não há truque: as imagens desta galeria estão todas rigorosamente paradas. No entanto, parecem mover-se! Como é possível? O que engana o olho e o cérebro criando algo que na verdade não existe? É a magia da op-art, ou “optical art”, a arte ótica: ela se aproveita dos mecanismos que regulam a visão para enganá-la

Brasil 247 / Revista Oásis

1 Os raios de MacKay
Essa ilusão de ótica foi criada em 1957 pelo neurocientista Donald MacKay do King’s College de Londres. Concentrando o olhar no centro da imagem tem-se a sensação de um movimento nas zonas mais externas do desenho. Segundo estudo feito pelo Barrow Neurological Institute do Arizona, a ilusão de movimento é criada por micromovimentos oculares chamados “movimentos sacádicos” que acontecem durante a observação da imagem: o olho humano pode produzir cerca de 500 desses movimentos por segundo.



2 O mistério de Enigma
Essa ilustração foi criada em 1981 pelo artista Isia Leviant: observando-a, tem-se a ilusão que milhares de minúsculas partículas, quase invisíveis, se movam a partir de círculos concêntricos. Segundo os especialistas da visão humana, o olho, durante a observação, gera pequenos deslocamentos geométricos nas partes periféricas da imagem: as diferenças de cor e contraste provocadas por essas microdistorções produziriam o efeito de movimento, um tanto como acontece com as pequeninas lâmpadas de Natal, que acendem e apagam dando a ilusão de se mover.”


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