O novo Lanterna Verde mira o preconceito contra muçulmanos nos EUA


Um dos quadrinhos de Lanterna Verde com Simon Baz. Imagem: USTComics
José Antonio Lima, CartaCapital


“Um personagem de histórias em quadrinhos é capaz de conter uma rica e organizada campanha para marginalizar uma etnia e uma religião? A resposta para essa pergunta provavelmente é não, mas o escritor Geoff Johns e a DC Comics vão tentar fazer isso ao lançar nos Estados Unidos, nesta quarta-feira 5, a nova série do Lanterna Verde. Pela primeira vez nos Estados Unidos o protagonista da história será um árabe-americano, representante de um grupo que, desde os ataques de 11 de Setembro de 2001, passou a conviver com a hostilidade de boa parte da sociedade norte-americana.

O novo Lanterna Verde será Simon Baz. Como Johns, responsável pelo Lanterna Verde desde 2010, Baz é descendente de libaneses e cresceu em Detroit, uma das cidades americanas onde a presença de árabes e muçulmanos é mais antiga. A história começa com Baz vendo pela TV os ataques da Al-Qaeda e, depois, vivenciado o preconceito gerado pela reação de muitos americanos aos atentados. Baz, após roubar um carro, se torna suspeito de terrorismo e, quando vai ser preso, é convocado para se tornar um policial intergalático.

Baz não será o primeiro herói muçulmano. A própria DC Comics lançou Nightrunner, um francês-argelino que atua em parceria com o Batman, e a Marvel tem Dust, uma mutante afegã integrante da série X-Men. Há ainda a série The 99, de Naif Al-Mutawa, na qual as estrelas são heróis baseados na cultura muçulmana. A diferença de Simon Baz é sua origem miscigenada. Ele é um árabe-americano, o que consiste na grande novidade. À agência Associated Press, Geoff Johns disse ter escolhido um personagem com um perfil parecido com o seu para mostrar os efeitos do sentimento anti-árabe e anti-muçulmano sobre o garoto e também sobre sua família. A história de Baz pode ter um efeito interessante sobre parte dos leitores, mas dificilmente será capaz de romper o preconceito existente nos Estados Unidos.”
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3 comentários:

Anônimo disse...

Mas essa DC se aderiu à ideologia esquerdista de revolução cultural. Primeiro criam um Lanterna Verde viado pra invertes os valores, e agora um muçulmano que sofre 'preconceito'. Daqui a pouco vão criar um herói que mata cristãos e é socialista.

Anônimo disse...

anonimo deixa de ser besta.
heroi que mata cristaos????
onde tu bebeu dessas????
e homossexualidade sempre existiu e vai existir .
tu acha que naquela mansao dos xmen nao ia ter um gay??/

Anônimo disse...

A figura de super herói que conhecemos é incompativel com o homossexualismo. Pelo menos como vejo. Tentar criar um é forçar a barra; Mas vejamos que no caso do lanterna verde-- o primeiro, ele não nasceu gay; primeiro criaram o herói~~foi evoluindo, até chegar a opção sexual dele. Ao meu ver, o simples fato de mudar a sexualidade dele é desnecessário (feito pra vender história). Pelo menos não foi algo que 'nasceu' assim pois criar o personagem todo em cima dessa característica ninguém iria engolir.