Walken em cena do
filme “Dark Horses”, de 2011. Foto: Divulgação
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Sean O’Hagan, The Observer / CartaCapital
Hoje com 69 anos, Walken se abrandou um pouco desde que cruzou caminhos com Rourke pela primeira vez, no malfadado épico de Michael Cimino O Portal do Paraíso, em 1980. Mas a descrição ainda parece adequada. Tem a ver com seu sentido de distanciamento: a estranha mistura de calma sobrenatural e ameaça subjacente que ele emana na tela. Como o falecido Dennis Hopper, mas de maneira mais discreta, Walken passou a maior parte de sua carreira interpretando personagens radicais de um tipo ou de outro, enquanto também parecia interpretar a si mesmo.
“Entendo por que as pessoas podem me
confundir com meus papéis”, diz, quando converso com ele em sua casa na área
rural de Connecticut, onde vive com sua mulher, Georgianne, que é diretora de
elenco. “No início eu fiz uma ou duas pessoas perturbadas, e acho que devo ter
sido bom nisso, porque pegou. Mas, você sabe, sou um sujeito comum. Fico muito
em casa, me esforço para manter distância de toda essa coisa social, as
estreias, as festas. Tento viver de maneira tranquila.”
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