Brasil 247 / Reuters
O órgão fiscalizador de consumo da
Grã-Bretanha iniciou uma investigação para apurar se crianças e jovens estão
sendo injustamente pressionados a comprarem conteúdo extra em jogos online
supostamente gratuitos, em meio a relatos da mídia de crianças que contraíram
dívidas de centenas de libras, sem o conhecimento dos pais.
A investigação do Office of Fair Trading
(OFT) vai analisar os muitos jogos que são livres para se inscrever, mas
incorrem em custos depois.
Alguns deles oferecem a oportunidade de
"melhorar" as contas gratuitas por meio de uma adesão paga,
proporcionando mais acesso do que com a conta gratuita. Outros incentivam compras
para acelerar o jogo ou para dar acesso a recursos extras.
Em particular, o OFT irá considerar se
esses aplicativos incitam crianças a comprarem algo ou a incomodarem seus pais
ou outros adultos para comprar por eles.
"Estamos preocupados que as crianças e
seus pais poderiam estar sujeitos a uma pressão injusta para comprar, quando
estão jogando jogos que achavam que eram livres, mas pelos quais podem assumir
gastos realmente substanciais", disse o diretor sênior da OFT para Bens e
Consumo, Cavendish Elithorn, acrescentando que o órgão fiscalizador não
pretende proibir as compras em jogos.
O OFT irá observar se o custo total de
alguns destes jogos é esclarecido quando o download é feito pela primeira vez.
A BBC relatou o caso de uma criança de
cinco anos, Danny Kitchen, de Bristol, que conseguiu acumular cobranças de mais
de 1.700 libras no mês passado, ao brincar com o jogo Zombies contra Ninjas, no
iPad de seus pais. Desde então, o dinheiro tem sido reembolsado pela Apple.”
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