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Filme mostra como mulher chamada de 'mais feia do mundo' superou bullying

Lizzie é ativista anti-bullying e tema de documentário
"Com preguiça de fazer o dever de casa, a americana Lizzie Velasquez resolveu assistir a clipes de músicas on-line. Encontrou um vídeo que se chamava "A mulher mais feia do mundo" e clicou. Não esperava que o vídeo fosse sobre ela.



Essa história aconteceu quando ela tinha 17 anos. O vídeo, de oito segundos, já havia sido assistido 4 milhões de vezes.

Agora, nove anos depois, Velasquez é uma ativista anti-bullying e protagoniza um documentário que estreou nos Estados Unidos no sábado.

"Fiquei chocada" com o vídeo, conta Velasquez. "Mas foi quando comecei a ler os comentários que meu estômago realmente virou."

Clara Bow: A primeira 'it girl' do mundo


'O que é uma "it girl"? Segundo o Dicionário Oxford, é "uma jovem que se torna famosa por causa de seu estilo de vida".



Hoje em dia, muitas jovens são chamadas de "it girls" simplesmente porque têm uma montanha de dinheiro e frequentam inúmeras festas.

Mas a primeira "it girl" que corresponde à descrição do dicionário foi uma das mais bem-sucedidas e revolucionárias estrelas do cinema mudo: Clara Bow. Quando ganhou o título, ele tinha um significado completamente diferente.

Bow nasceu em 1905 no distrito do Brooklyn, em Nova York, no que seu biógrafo, David Stenn, define como "a mais brutal pobreza que se conhecia na época".

Manequins devastadas pelas drogas

A ex-modelo brasileira Loemy Marques foi vista recentemente nas ruas da Cracolândia em São Paulo (Foto: Skin Model/Reprodução
Gia Carangi, famosa nos anos 80, contraiu HIV por conta de seu vício em drogas injetáveis (Foto: Andrea Blanch/Getty Images)

Aos 24 anos, Emma Watson firma-se como atriz, mulher e ativista

"Só recentemente me sinto melhor em minha pele", diz Emma Watson, que cresceu sob os holofotes
Vanessa Thorpe, The Observer / CartaCapital 

"Pouca gente admitiria sentir pena de Justin Bieber, Miley Cyrus ou Lindsay Lohan, por mais que tenham se metido em encrencas. Acusação por dirigir alcoolizado? Erro deliberado de guarda-roupa? Quem se importa? Para a maior parte do público, esses ex-astros infantis parecem mercadorias exóticas para se negociar no mercado de escândalos, embora sejam apenas jovens que vivem sob níveis anormais de escrutínio.

Em voo alto sobre todos eles, não mais em uma vassoura, está Emma Watson, a atriz inglesa de 24 anos conhecida por milhões de fãs dos filmes de Harry Potter como Hermione Granger e vencedora do prêmio A Mulher mais Perfeita da Década, concedido pelo serviço de notícias da internet BuzzFeed.

O Reich tropical: a onda fascista no Brasil

As vitórias, com maioria de votos, de deputados que discursam contra direitos humanos, como Luis Carlos Heinze, apontam para o desequilíbrio entre a esquerda e a direita
"O germe do ódio está às soltas no Brasil pronto para linchar física e moralmente todo aquele que não for branco, heterossexual, rico e cheio de bens de consumo 

Rosana Pinheiro-Machado, CartaCapital

A história do início do século 21 parece repetir a do século 20. De um lado, insurgências populares eclodem aqui e acolá. De outro, há o claro crescimento da extrema direita conservadora. Mas há uma diferença significativa, e profundamente preocupante, entre o passado e o presente. Desencantada de sua história e imersa em pequenos conflitos que causam grandes desgastes, a esquerda hoje está muito mais fraca do que há cem anos*.


O desequilíbrio entre uma esquerda enfraquecida e uma direita que detém o monopólio do capital financeiro e informacional, sem sombra de dúvidas, pesa para um único lado.

Globo insiste em mostrar negros como pobres


"Baseada em "Sex & the City", a nova série da Globo escrita por Miguel Falabella "Sexo & as Negas" será ambientada em Cordovil, Zona Norte do Rio, e as personagens serão uma camareira, uma cozinheira, uma operária e uma costureira. "Não vejo problemas na ideia de Falabella ambientar a história em um 'subúrbio', assim como caráter não se mede pela profissão exercida. O que me incomoda é a insistência em estereotipar a população negra, principalmente do sexo feminino, ignorando que há negras de classe média, com nível universitário e ocupando posições de destaque", diz Marcos Sacramento para o DCM

Favela 247 / Brasil 247

O jornalista Marcos Sacramento publicou artigo no site Diário do Centro do Mundo com críticas à próxima série da Rede Globo "Sexo & as Negas". Escrita por Miguel Falabella e baseada na série "Sex & the City",  "Sexo & as Negas" será ambientada em Cordovil, bairro da Zona Norte do Rio de Janeiro.

Enquanto em "Sex & the City" as protagonistas, brancas, eram profissionais bem sucedidas e de alto poder aquisitivo, na série da Globo as personagens serão uma camareira, uma cozinheira, uma operária e uma costureira.

"Não vejo problemas na ideia de Falabella ambientar a história em um "subúrbio", assim como caráter não se mede pela profissão exercida. O que me incomoda é a insistência em estereotipar a população negra, principalmente do sexo feminino, ignorando que há negras de classe média, com nível universitário e ocupando posições de destaque", diz Sacramento.

Ensaio de moda criticado por ‘glamurizar estupro’ causa polêmica na Índia

EO ensaio de Raj Shetye foi considerado 'nojento' por alguns usuários de redes sociais
"Um ensaio fotográfico de moda provocou polêmica na Índia ao mostrar um mulher sendo apalpada por homens dentro de um ônibus.

BBC Brasil 

As imagens foram interpretadas por muitos como uma tentativa de glamurizar o estupro coletivo que chocou o país em 2012.

O fotógrafo Raj Shetye afirmou que o ensaio são "apenas um retrato da situação das mulheres no país".

No entanto, nas mídias sociais elas foram classificadas como "nojentas" e "horríveis", entre outros termos pejorativos.

Estudantes criam sutiã elétrico contra estupro na Índia

Projetada por grupo de estudantes, lingerie é capaz de causar queimaduras severas em agressores e pode ser recurso para ajudar a reduzir os casos de violência contra mulheres no país, que passaram de 300 mil em 2013
Correio do Brasil 

"O terrível estupro coletivo e assassinato de uma estudante em Nova Délhi, em dezembro de 2012, gerou grande indignação na Índia. Dezenas de milhares de pessoas por todo o país expressaram seu choque com o crime, e o Legislativo, enfim, tornou mais rígidas as leis contra estupro.

O ocorrido também foi a motivação que faltava para a estudante de engenharia Manisha Mohan, de 22 anos, criar um novo, e incomum, sistema de defesa para mulheres: um sutiã elétrico. Com a ajuda de mais dois colegas, ela fez pesquisas e trabalhou em diversos modelos antes de criar um protótipo de lingerie que reage quando provocado.

- Eu comecei trabalhando com pessoas que tinham relação com o campo eletrônico, tive discussões e aí (o projeto) começou a evoluir – disse Manisha à agência alemã de notícias Deutsche Welle (DW). “(A ideia) foi para um outro nível quando tivemos reconhecimento no mundo todo.”

Garota de programa formada em letras lança livro

Formada em Letras, Lola Benvenutti vai além da web e lança livro para falar de sua vida como garota de programa
Do Catraca Livre

 'Aos 22 anos de idade, Lola Benvenutti acaba de escrever o livro “O Prazer é Todo Nosso” no qual relata momentos marcantes de sua vida como garota de programa e também defende a liberdade sexual. O livro foi escrito em tom leve, pretendendo fazer com que as pessoas se libertem para uma vida sexual sem barreiras.

Com o nome de batismo Gabriela Natalia Silva, a moça nasceu na cidade de Pirassununga, interior de São Paulo, e depois partiu para o município de São Carlos a fim de cursar Letras na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).

O que mais impressionou os estrangeiros no Brasil

Estrangeiros se surpreenderam com estadia no Brasil (Imagem: Pragmatismo Político)
"Desde “estranhar” famílias de classe média com empregadas domésticas até elogios à Constituição, estrangeiros do mundo inteiro listam o que acharam mais surpreendente no Brasil


As impressões de onze estrangeiros que estiveram no Brasil para acompanhar a Copa do Mundo:

Joe Bauman, dos Estados Unidos

- Quando cheguei aqui, me perguntava por que todo mundo colocava areia na comida. Depois provei e vi que tinha gosto de bacon. E finalmente comecei a colocar farofa em tudo.

- Os brasileiros bebem muito. Todos os compromissos sociais envolvem amigos e cerveja.

- Achei estranho ver que muitas famílias de classe média têm empregadas domésticas. Nos EUA, só os ricos têm. Fiquei um pouco desconfortável de ver que uma estranha ia fazer minha cama, lavar minha roupa ou preparar meu café da manhã.

Pesquisa revela que mulheres negras estão fora do cinema nacional

 
Isabela Vieira, Agência Brasil

"As mulheres negras* não estão nas telas de cinema, nem atrás das câmeras. Pesquisa da Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj) mostra que pretas e pardas não figuraram nos filmes nacionais de maior bilheteria. Apesar de ser a maior parte da população feminina do país (51,7%), as negras apareceram em menos de dois a cada dez longas metragem entre os anos de 2002 e 2012. Além disso, atrizes pretas e pardas representaram apenas 4,4% do elenco principal de filmes nacionais. Nesse período, nenhum dos mais de 218 filmes nacionais de maior bilheteria teve uma mulher negra na direção ou como roteirista.

Coordenada pelo Instituto de Estudos Sociais e Políticos (Iesp) da Uerj, um dos mais renomados centros de estudos de ciência política na América Latina, a pesquisa A Cara do Cinema Nacionalsugere que as produções para as telonas não refletem a realidade do país, uma vez que 53% dos brasileiros se autodeclaram pretos ou pardos, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O prejuízo, na avaliação das autoras do estudo, é a influência de determinados valores sobre a audiência.

“Pelos dados, a população brasileira é diversa, mas essa diversidade não se transpõe para ambientes de poder e com maior visibilidade”, disse uma das autoras, a mestranda Marcia Rangel Candido. Ela acrescenta que, além da “total exclusão” nos cargos técnicos, a representação no elenco está limitada a estereótipos associadas à pobreza e à criminalidade. “As mulheres brancas exercem vários tipo de emprego, são de várias classes sociais, a diversidade é maior”, destaca.

O melhor lugar do mundo para ser mulher

/ BBC Brasil

'Um estudo anual divulgado nesta sexta-feira pelo Fórum Econômico Mundial aponta que a desigualdade entre homens e mulheres diminuiu na maior parte dos países do mundo.

A pesquisa Relatório Global sobre Desigualdade de Gênero 2013, que analisou 136 países, concluiu que 86 deles apresentaram melhoras na desigualdade de gênero em relação ao ano anterior.

No entanto, as mudanças são lentas, salienta à BBC Saadia Zahidi, principal autora do relatório.

Pelo quinto ano consecutivo, a Islândia foi considerado o país mais avançado em termos de igualdade entre homens e mulheres. Em seguida vêm Finlândia, Noruega e Suécia.

Caetano: 'Rolezinho' é a sociedade se mexendo

"Cantor criticou a cobertura sobre o movimento: "A imprensa deixou que se pensasse tratar-se de exibição ostensiva de garotada da periferia em shoppings de alta classe média, dando uma impressão de invasão, quando na verdade são encontros que se dão em shoppings da periferia"; quanto às manifestações violentas com participação de Black Blocs, diz que "os nós de nossa estrutura social brutal não podem se desfazer sem dor"

Brasil 247

 Para Caetano Veloso, "Rolezinho" é uma palavra linda; “é a sociedade brasileira se mexendo." Em entrevista à Folha de S. Paulo, o cantor critica a forma com que a mídia cobriu o movimento: “A imprensa deixou que se pensasse tratar-se de exibição ostensiva de garotada da periferia em shoppings de alta classe média, dando uma impressão de invasão, quando na verdade são encontros que se dão em shoppings da periferia”.

Defensor declarado do Black Bloc, ele fala também sobre as recentes manifestações contra a Copa: “Não gosto de violência nem desejo insuflar o entusiasmo de jovens narcisistas que adoram se sentir salvadores da humanidade. Mas, como disse, os nós de nossa estrutura social brutal não podem se desfazer sem dor”.

Segundo ele, o lado conservador do brasileiro irá neutralizar os protestos: “Mas, do jeito que anda o mundo, é sempre possível que um fato pequeno, corriqueiro, desencadeie uma nova onda, talvez muito mais forte e incontrolável” (leia na íntegra)."

A verdade das máscaras

 "Doug amava Vicky que amava Juan Antonio que amava Maria Elena e Cristina que se amavam. Ao fim e ao cabo, a dúvida se insinua: poderíamos viver a verdade? 

Flávio Ricardo Vassoler, Carta Maior

O livre comércio está para o mercado negro, assim como o casamento está para a prostituição. Sábia, a esposa/mãe tem consciência de que a meretriz, ao invés de destroná-la, na verdade dá sobrevida ao matrimônio.

A hipocrisia objetiva – aquilo que Oscar Wilde (1854-1900) chamaria de a verdade das máscaras – torna-se ainda mais contraditória com a ocupação maciça do mercado de trabalho pelas mulheres. Ora, o capitalismo e sua frieza constitutiva não admitiriam um abrandamento das relações, de modo que a esfera pública recebesse os atributos historicamente associados à mulher na esfera privada. O carinho, a ternura e a sensibilidade mal resvalam a guerra de todos contra todos. Assim, sobre a mulher fálica recaem desconfiança e ressentimento. Desconfiança diretiva de que ela não tenha se masculinizado suficientemente; ressentimento conjugal – tanto da parte do marido quanto da parte da esposa – como nostalgia da mulher inscrita no (in)consciente coletivo.

A representação da mulher na mídia e em produtos


Na publicidade da NET, a mulher fica extasiada
ao transformar um sapo em cartão de crédito

Em comerciais de televisão, produtos e marcas, a mulher é tratada como brinde, imbecil ou hipersexualizada

Nádia Lapa, Feminismo pra quê / CartaCapital

Todo mundo já sabe: em comerciais de cerveja, estará sempre muito calor e as mulheres vestirão um biquini fio dental nos corpos belíssimos. Corpos esses sem língua, diga-se, porque elas nunca falam nada. Quer vender detergente, sabão em pó ou qualquer outro produto de limpeza? Direcione as propagandas paras mulheres, porque elas ainda não saíram da cozinha.

Vemos isso o tempo todo, tomamos como verdade absoluta, e nem ligamos muito para a representação da mulher nos comerciais. Fúteis, vazias, competitivas com outras mulheres, rainhas do lar, vaidosas em nível tóxico. "É só propaganda", diriam alguns. Alguns muitos. Outros vários diriam que quem vê problema nessa má representação da mulher está é "falta do que fazer". 

"Vai lavar uma louça", os engraçados de Twitter responderiam. Na verdade, o sistema é esse, feroz, que se retroalimenta dos pensamentos da sociedade. As propagandas são ruins porque o público alvo é ruim, ou é o contrário? Difícil dizer.

Nos Estados Unidos há uma iniciativa chamada The Representation Project, que cuida justamente de analisar como a mídia mostra as mulheres (veja vídeo ao final do post). Aqui no Brasil não temos nada parecido, mas grupos feministas online costumam questionar as empresas quanto aos seus anúncios sexistas e muitas, muitas vezes misóginos.”
Artigo Completo, ::AQUI::

“Lulu”, machismo invertido?


A falsa simetria ocorre quando, querendo tratar tudo com "igualdade", nós fingimos que a desigualdade de poder não existe.

“Novo aplicativo permite às mulheres compartilhar informações sobre homens com quem saem. Por que defendê-lo? Quais seus reais problemas?

Marília Moschklovich, CartaCapital / Outras Palavras

Certo dia, pula pra mim um anúncio no Facebook: "Avalie os garotos de sua cidade", ou qualquer coisa do tipo. A identidade visual é toda trabalhada em roxo (cor-de-rosa não cola mais entre jovens e adolescentes, pelo jeito) e preto, com uma pegada moderninha. . O nome do aplicativo anunciado (vale um prêmio para a equipe de marketing) é "Lulu".

“Lulu” evoca ela, aquela mesma, Luluzinha. Lembram dela? A personagem foi criada em 1935 por uma cartunista chamada Marjorie Buell, que continuou a comandar o Lulu-business mesmo depois de 1945, quando John Stanley assumiu roteiros e desenhos dos gibis individuais. Ao contrário do que possa parecer, contrariando a trajetória comum de tantas personagens femininas, Luluzinha não nasceu como coadjuvante de seu "oposto-semelhante" Bolinha. Lulu foi protagonista desde sempre.

Papelaria com função social

“AfroRaggae aumenta família de licenciamentos para incentivar programas sociais e culturais


O grupo AfroReggae, em parceria com a Papelaria Cicero, está lançando quatro modelos de cadernetas que levam o selo “AR”, que identifica os produtos licenciados da ONG. As cadernetas, com trabalhos de artistas da comunidade de Vigário Geral, no Rio de Janeiro, e também do designer Gringo Cardia, serão vendidas nas principais livrarias do País. Parte das vendas dos produtos será destinada aos 40 programas que o AfroReggae desenvolve nas comunidades carentes do Rio de Janeiro há 20 anos.

Confira aqui o vídeo da produção e os depoimentos dos artistas envolvidos no projeto.”

Órgão investiga games "gratuitos" para crianças

Investigação do Office of Fair Trading (OFT), da Grã-Bretanha, vai analisar se crianças e jovens estão sendo injustamente pressionados a comprarem conteúdo extra em jogos online supostamente gratuitos; uma criança de cinco anos conseguiu acumular cobranças de mais de 1.700 libras com o jogo Zombies contra Ninjas no mês passado, de acordo com a BBC

Brasil 247 / Reuters

O órgão fiscalizador de consumo da Grã-Bretanha iniciou uma investigação para apurar se crianças e jovens estão sendo injustamente pressionados a comprarem conteúdo extra em jogos online supostamente gratuitos, em meio a relatos da mídia de crianças que contraíram dívidas de centenas de libras, sem o conhecimento dos pais.

O fim dos “pancadões”?


Foto: Flickr/Cellula – juntos somos imensidão

Joseh Sillva, CartaCapital

“O estilo de música que mais motiva opiniões na periferia e na cidade é o funk. Não só por gerar polêmicas pelas letras, que em diversos casos abordam sexo, drogas e tráfico, assuntos mais questionados por quem gosta ou não da música. Alguns dizem que o conteúdo poderia ser mais “ameno, pois o ritmo é bom e faz a galera dançar”. É o que relata Carla de Souza, 27 anos, moradora do Jardim Capelinha, Zona Sul de São Paulo. Ela diz: “certas letras não escuto em casa, por respeito à minha família”. Para ela, o baile é o melhor espaço para ouvir as versões que classifica como as “mais pesadas”.

Carla tem a opção de ouvir as músicas onde deseja, mas não é sempre assim. Diversos moradores reclamam por motivo de som alto nas ruas das quebradas. Este era um problema constante para Sérgio Cícero, 26 anos, morador do Jardim São Luís. Cícero é pai de um casal de gêmeos recém-nascidos e teve de se mudar para Osasco, pois não sabia como lidar com o barulho dos carros em frente à casa onde morava de aluguel. “Todos os sábados, pela manhã, os caras começavam a lavar os carros e ligavam o som muito alto. Quando os bebês estavam com poucos meses, foi muito difícil, porque eles trocavam o dia pela noite e realmente parecia que o som estava dentro de casa”.

Cícero diz que nunca chamou a polícia para intervir, mas às vezes dialogava com os donos dos carros. “Eu falava com eles, mas cada vez ia chegando mais e mais jovens que ficavam por ali escutando música e batendo papo. Eu via que não era por maldade”.
Matéria Completa, ::AQUI::

Grupo de músicos gaúchos lança movimento para Santa Maria voltar a sorrir

Músicos de Santa Maria (RS) reuniram-se em um movimento pela volta da alegria à cidade, atingida por uma tragédia no início deste ano



Um grupo de mais de 50 músicos de Santa Maria, cidade no interior do Rio Grande do Sul onde um incêndio, em janeiro deste ano, destruiu a Boate Kiss e matou mais de 200 jovens, deu início, neste domingo, a um “movimento para religar nossa cidade”, segundo nota distribuída no início desta noite. “Não se trata de nenhuma homenagem as vítimas ou familiares, por quem temos um profundo respeito e somos solidários. Também não se trata de referência a tragédia, embora seja difícil desvinculá-la”.