Agência Brasil
A mostra tem cerca de 400 trabalhos de
artistas do mundo todo, como conta Ricardo Barreto, um dos organizadores do
File. “O evento é um cluster, um aninhamento de vários eventos. Tem animação,
tem games, tem arte interativa, tem mídia arte, tem machinima [computação
gráfica ou filmes produzidos com máquinas domésticas], ou seja, uma gama de
repertórios”, disse.
No edital do evento, aberto em caráter
mundial, mais de mil trabalhos foram inscritos, mas nem todos puderam ser
expostos devido ao limite de espaço e também por questões econômicas. “A
maioria das obras exige muitas equipes para que ela possa surgir”, diz Ricardo.
Ele explica que alguns trabalhos são enviados em CD, mas que é necessário ter
pessoas cuidando dos computadores, dos projetores, da logística e de toda a
estrutura. E completa dizendo que para expôr tudo o que gostaria, seria preciso
um espaço três ou quatro vezes maior.
Uma das obras mais curiosas do File vem da
dupla Hyunwoo Bang e Yunsil Heo, da Coreia do Sul. Cloud Pink é uma tela
emborrachada colocada no teto de uma das galerias, e que reage ao toque humano
formando uma nuvem lilás. Outra que chama a atenção é Balance From Within, um
sofá que se equilibra em um só pé por meio de mecanismos robóticos, criação
norte-americana de Jacob Tonski. Estas e outras obras podem ser vistas no
Centro Cultural Ruth Cardoso da Fiesp, na Galeria de Arte do Serviço Social da
Indústria (Sesi), e na Estação Trianon-Masp do metrô.
Ricardo Barreto acredita que o evento é
importante para o Brasil e para a cidade de São Paulo porque a insere dentro do
contexto de arte com tecnologia e mostra um viés que não existe em outros
países. “Estamos em um bom lugar para a tecnologia. A tecnologia hoje é
fundamental para a nossa vida”, diz.”
Um comentário:
Muito incrível, vale a pena conferir!
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