Wilson Roberto V. Ferreira, Cinegnose / GGN
Quando a televisão surgiu era
rotineiramente acusada por devorar a atenção das pessoas e destruir a
comunicação. Produtora de solidão, emburrecedora e responsável por distúrbios
oculares eram o mínimo de que se acusava a TV. Com a Internet alarmes semelhantes
retornam, porém com um outro viés: os caminhos dessa terra de ninguém são
potencialmente perigosos – alguns são predadores, outros são viajantes ingênuos
que se aventuram por territórios dominados por tribos e cibercriminosos. O
risco de ser emboscado, espoliado e humilhado é considerável. Muitas vezes a
aplicação da lei é incapaz de apanhar os trapaceiros, que se mantêm sempre à
frente do jogo.
Esse é o tema do filme “Disconnect” do
documentarista Henry Rubin (do documentário “Murderball”) em sua estreia em um
filme com narrativa ficcional. A partir de um roteiro escrito por Andrew Stern,
Rubin apresenta um verdadeiro soco emocional para aqueles que convivem
diariamente com Facebook, Twitter, Skype, webcams e smartphones: um retrato da
crueldade desencadeada por ladrões que alegremente se escondem por trás de
falsas identidades virtuais, desenterram informações pessoais e com algumas
teclas pode ser capaz de destruir a vida de uma pessoa.”
Artigo Completo, ::AQUI::
Nenhum comentário:
Postar um comentário