Dez filmes bem melhores e mais eróticos que “Cinquenta Tons de Cinza”

1. Secretária (2002), Steven Shainberg

 Do DCM

"Versão “indie” de “Cinquenta Tons de Cinza”, combina uma história romântica com toques sadomasoquistas. “Secretária” também tem gotas de humor (negro) e ganhou o Prêmio Especial do Júri no Festival de Cinema de Sundance por sua “originalidade”.

Maggie Gyllenhaal mostra sua capacidade transgressora no papel de Lee Holloway, uma jovem que sai de uma instituição mental, tentando reconstruir sua vida, e encontra um emprego como secretária. Seu chefe (James Spader), aliás, também tem o sobrenome Grey.

2. Henry & June (1990), Philip Kauffman



O roteirista de “Indiana Jones” dirigiu esta adaptação dos diários de Anaïs Nin. Situado em Paris na década de 30, o filme retrata a relação romântica entre o romancista Henry Miller (Fred Ward), sua esposa June (Uma Thurman) e a própria Anaïs (Maria de Medeiros).

O filme levou à criação de uma nova categoria de classificação de conteúdos pela Motion Picture Asociation of America (MPAA), o NC-17, em que o “X” indica que não é adequado para menores, mas não é pornográfico.

3. O Amante (1992), Jean Jacques Annaud
















Baseado no romance de Marguerite Duras, é outro exemplo de quebra de tabus e a difícil relação entre cinema e literatura. Annaud passou horas com o autor para chegar a um acordo sobre o roteiro, mas acabou por ficar de fora.
O atrevido e escandaloso caso entre uma adolescente francesa (Jane March) e um rico empresário chinês (Tony Leung), vinte anos mais velho, na Indochina dos anos 20, desafiou as convenções da época.

4. Nove Canções (2002), Michael Winterbottom



O diretor britânico não convenceu os críticos, mas “Nove Canções”, a história nove encontros sexuais, dá tão pouco trabalho para a imaginação que muitos descreveram como “pornô”.

Filme experimental, tem atrações para os amantes do rock, e cada caso de amor tem como trilha sonora músicas de bandas como Black Rebel Motorcycle Club, The Von Bondies, Elbow, Primal Scream, The Dandy Warhols, Super Furry Animals, Franz Ferdinand e Michael Nyman.

5. Nove semanas e meia (1986), Adrien Lyne



O filme que lançou a carreira de Kim Basinger e Mickey Rourke é altamente sensual sem ser explícito.

Com sua estética de videoclipe dos anos 80, rendeu mais de 100 milhões de dólares, e hoje é lembrado pelo “striptease” de Basinger ao som de “You Can Leave Your Hat On”, de Joe Cocker.

6. Corpos Ardentes (1981), Lawrence Kasdan





Outra produção dos anos 80 que lançou uma musa do erotismo: Kathleen Turner, a femme fatale criada pelo autor de “O Império Contra-Ataca”.

William Hurt interpreta um jovem advogado da Flórida cuja rotina explode no dia em que conhece Matty (Turner), casada com um homem muito mais velho e cheia de más intenções.

7. Crash – Estranhos Prazeres (1995), David Cronenberg


O sempre perturbardor Cronenberg foi um passo além em sua evocação de estranheza neste drama sobre um grupo de fetichistas viciados em acidentes de carro.

Com “Crash” não cabem meios tons, ou ele excita ou repele. O júri de Cannes deu-lhe um prêmio especial. Sim, teve problemas com a censura e com setores conservadores americanos.

8. O Império dos Sentidos (1976), Nagisa Oshima



O filme que consagrou o culto à figura de Oshima narra o encontro entre um homem casado e uma mulher que ele conhece em um bordel, uma relação cada vez mais exigente levada ao limite mais radical e trágico.
Para evitar a censura no Japão, o cineasta gravou seu filme na França. Na Grã-Bretanha, não pôde ser lançado até 2011 e na Espanha foi classificado como ‘X’. A cena do ovo virou um clássico instantâneo.

9. Último Tango em Paris (1972), Bernardo Bertolucci





A censura e o escândalo também marcaram a estréia do sexto filme de Bertolucci. Sexo sem compromisso com uma história que marcou época, estrelando o viúvo Marlon Brando e a jovem Maria Schneider.

Classificado ‘X’ nos EUA, não pôde ser visto em vários países até 1978. O diretor, o produtor e os atores foram levados a julgamento na Itália e Bertolucci perdeu o direito de votar durante cinco anos. Hoje é lembrado, entre outras coisas, pela descoberta da manteiga como lubrificante.

10. Shortbus (2006), John Cameron Mitchell


Nem tudo é drama nas tentativas de conciliar sexo e cinema comercial. “Shortbus” é um cabaré subterrâneo em Nova York, freqüentado por artistas que procuram diversão e sexo grupal.

Entre seus personagens, um casal em crise que decide apimentar a sua relação com outra pessoa e um terapeuta sexual que nunca teve um orgasmo. Como pano de fundo da comédia, solidão e insatisfação.

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