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"Morri na Maré": filme mostra violência em comunidade do Rio pelo olhar das crianças

"Morri na Maré" é um documentário sobre o impacto da violência sobre as crianças da favela Complexo da Maré, no Rio, contado a partir da visão dela 

Marie Naudascher e Patrick Vanier, da Agência Pública / Carta Maior

 Desde o começo nós quisemos investigar o impacto da violência sobre as crianças da comunidade da Maré através do olhar delas mesmas. Ali ainda não tem UPP; as três facções do crime organizado (Terceiro Comando, Comando Vermelho, Amigos dos Amigos, e também milícia) dominam o território. Quando a polícia entra, sempre acontece um tiroteio com os traficantes.  A violência impacta diretamente as crianças, que, no mínimo, ficam sem aula: a maioria fecha as portas até a situação voltar “ao normal”.
Para quem é de fora em todos os sentidos – como nós dois, embora ambos moremos no Rio – gravar na Maré não é fácil.

VIOLÊNCIA INVISÍVEL, MARCAS INTERNAS
Durante os protestos de junho, a educação foi uma das maiores demandas da população. Pensando nisso, ao sabermos do confronto do dia 25 de junho que resultou na morte de 13 moradores da Maré e de um sargento do BOPE (Batalhão de Operações Policiais Especiais) resolvemos investigar como as crianças desta comunidade percebem e sentem tamanha violência."
Artigo Completo, ::AQUI::

Globo busca estratégias para reagir à violência


Marcelo Rezende, com seu “Cidade Alerta”, está incomodando a Globo

Flávio Ricco, Correio do Brasil

“Os mais recentes grupos de discussão solicitados pela Globo para avaliar os resultados da sua teledramaturgia do fim de tarde e começo da noite, levantaram pontos que a sua direção passou a se preocupar e a examinar com maior atenção.

Mesmo sem anular a existência de problemas em “Malhação”, “Joia Rara” e “Além do Horizonte”, nunca a concorrência dos programas policiais do horário, como “Brasil Urgente”, do Datena, e “Cidade Alerta”, do Marcelo Rezende, foi tão incomoda como nos tempos atuais.

A crescente onda de violência e a cobertura de casos como o do menino Joaquim, de Ribeirão Preto, do atropelamento da menina Jéssica ou a morte do Everton, na porta de uma boate, entre outros, para ficar nos mais recentes, passaram a chamar mais atenção de uma parte importante do público. E, por consequência, esvaziando interesse das novelas, muitas vezes limitadas aos critérios da tal “classificação indicativa”. Enquanto tiroteios e mortes são mostrados de um lado, do outro há o impedimento de apresentar uma série de coisas. Coisas do Brasil.

O problema é como enfrentar tal situação? Muito provavelmente nem a Globo sabe.”