Por que o cinema
gay comercial está
tão contaminado
pelo amor romântico,
com homens belos
em tramas açucaradas?
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“A
situação anda complicada para o cinema gay nos cinemas recentemente. Por
“cinema gay”, termo vago e contestável, entenda filmes que têm como foco
central personagens homossexuais e/ou questões específicas aos indivíduos
homossexuais. Em muitos casos, são filmes reservados ao gueto, que passam em
cinemas específicos de grandes capitais.
Nestes últimos anos, Verão em L.A., Shelter e Weekend passaram em circuito comercial, enquanto produções como The Love Patient, Deixe a Luz Acesa e eCupid passaram em festivais gays, ou sessões gays de festivais de cinema. Em comum, os filmes acima têm uma abordagem plenamente idealizada do amor e do próprio indivíduo homossexual: estas seis histórias tratam de amores românticos entre jovens gays, todos belos, musculosos, brancos, sedutores, de classe média alta.
Seus conflitos são ligados apenas ao amor,
figura fantasmática (“ele me ama, mas não podemos ficar juntos porque somos
diferentes”, ou “eu o amo, mas ele não quer compromisso sério”, ou ainda “eu o
amo, mas ele não me quer”). O relacionamento torna-se uma finalidade em si,
neste mundo-bolha de pessoas bonitas e disponíveis, onde as mulheres servem
apenas como mães, irmãs ou amigas dos protagonistas – já que a grande maioria
dos “filmes gays” retrata a homossexualidade masculina.”
Artigo Completo, ::AQUI::
Um comentário:
Aiai, nesses filmes tudo é lindo e fácil como foi dito no post. Os conflitos que realmente existe no mundo gay são na maioria a aceitação da sociedade e da família. Sou gay mas vivo no armário, tenho vontade de assumir mas o medo da rejeição por "amigos" é maior.
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