Pop art e amor livre: o novo "Mad Men"


Greg Evans, Bloomberg / Valor

“Os marrons-escuros dos móveis e os bordôs dos estofados que deram à série sua ambientação de churrascaria foram trocados por modernos tapetes brancos e cadeiras vermelho-vivo. Matthew Weiner, criador, produtor, principal roteirista e guardião dos segredos de "Mad Men", pediu aos críticos que não revelassem sequer informações básicas sobre o tremendo episódio de estreia da temporada, de duas horas, a ser transmitido neste domingo nos Estados Unidos -no Brasil, a HBO ainda não confirmou a data de exibição.

Weiner preferiria que você não soubesse o ano em que a quinta temporada se passa. Se essa também for a sua ideia de um desmancha-prazeres, considere-se avisado. O ano é 1966 e, a julgar pelo tamanho do vistoso apartamento novo de Don Draper, o publicitário (Jon Hamm, que também dirigiu este episódio) e sua agência evitaram o desastre financeiro que estava próximo no fim da quarta temporada.

A nova residência de Draper não é do tipo destinada a solteiros: o homem chegado às moças cumpriu sua proposta de casamento com a secretária Megan (Jessica Pare). Mas não é apenas o décor pop art e os minivestidos cor de laranja de Megan que tornam mais leve o "Mad Men" da era "Revolver" [disco dos Beatles de 1966]. Quando Don devolve as crianças à porta da casa de sua ex-mulher Betty e de seu marido, num bairro periférico de classe média, vem com esta: "Mandem meu abraço a Morticia e Lurch [Tropeço, o mordomo de 'Família Addams']".

É isso mesmo: Don Draper faz uma brincadeira, e aquelas crianças, normalmente carregadas e pensativas, parecem, na verdade (aviso de desmancha-prazeres!), felizes. A passeata psicodélica do Verão do Amor, contra a Guerra do Vietnã, pode estar a um ano de distância, mas as boas vibrações estão relaxando o clã Draper.”
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