Humor contra a intolerância

Grande Prêmio Zélio de Ouro, concedido
a Bruno Hamzagic de Carvalho, também
vencedor do Prêmio Caricatura

“Com obras sobre sexualidade, religião, política e liberdade de imprensa, 39º Salão Internacional do Humor é inaugurado em Piracicaba com 436 obras de 64 países

Carlos Minuano, Rede Brasil Atual

Dizem que o humor tem passe livre até em velório. Também é comum ouvir que brincando se diz verdades. Se alguém duvidar que vá conferir no Salão Internacional do Humor de Piracicaba, interior de São Paulo, inaugurado ontem (25). Criado em plena ditadura, o evento esbanja bom humor há quase quatro décadas, reunindo cartuns, charges e caricaturas que invariavelmente apontam o traço para temas espinhosos e polêmicos.

Em sua 39º edição, a mostra segue na mesma direção. Desta vez o tema é a intolerância e apresenta obras sobre política, sexualidade, religião e liberdade de imprensa. “A intolerância está na gênese da nação brasileira”, diz Adolfo Queiroz, professor universitário e um dos pioneiros fundadores do Salão de Humor.

Queiroz argumenta que a longa história de arbitrariedades começou logo que desembarcaram por aqui, os nossos colonizadores portugueses, ao imporem às várias tribos de índios que viviam na Terra de Santa Cruz, hoje Brasil, uma religião unificadora. “Os jesuítas trocaram ‘Tupã’ por ‘Deus’ e foram educando os indígenas para a nova realidade”.

Como em todas as edições, famosos de todas as áreas também são retratados. A extensa lista inclui Dilma Rousseff, Neymar, o lutador de UFC Anderson Silva, Hermeto Pascoal, Celebridades que já se foram ganham homenagens, como Raul Seixas, Tim Maia e Noel Rosa. Chico Anysio e Glauco Villas Boas estão em mostras paralelas.”
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