As 10 músicas mais chatas de todos os tempos

, Revista Bula

Não dá para conceber a vida sem música. Deus, antes de fazer o mundo e, consequentemente, a música, deve ter sofrido à beça ensimesmado em breu e silêncio. Suponho até que o criador tivesse criado a criatura humana para que ela criasse música, ao invés de problemas. O som explosivo do “Big Bang” provavelmente terá sido o primeiro grande solo de bateria do universo, um ruído incrível à altura da performance do baterista Roger Taylor em “We will rock you”, da banda Queen.

Não dá pra sacudir o esqueleto sem música. Não dá pra fazer sexo sem música. Não dá pra seguir um séquito sem a marcha fúnebre de Chopin (o terceiro movimento da sonata número 2 para piano em si bemol menor). Não dá pra fazer churrasco sem música. Não dá pra fazer a faxina sem música. Não dá pra tomar banho sem música. Não dá pra tomar vinho sem música. Não dá pra tomar um rumo na vida sem música.

Não dá pra folhear álbuns de fotografia, se entupir de barbitúricos e fortalecer as fraquezas interiores sem ouvir a “Tocata e fuga em ré menor”, de Johann Sebastian Bach. Não dá pra curtir a solidão sem música, principalmente, se ela for a dois. Não dá pra dançar de cuecas na sala de estar, quando ninguém está por perto, sem música. Não dá pra multidão aflita suplicar a Deus que os acuda sem música, música bem alta, diga-se de passagem, pois o céu… ah!… o céu fica longe, gracinha.

Por outro lado, os brutos que também amam têm lá as suas preferências musicais, até mesmo nos momentos de bruteza quando nem de perto estão dispostos a amar (quando muito, demonstram algum afeto por alicates, paus-de-arara e fios desencapados). Dá pra torturar, arrancar a orelha de um prisioneiro ouvindo música: tente assistir à impressionante cena em que Mr. Blond (personagem de Michael Madsen) castiga um policial ao som de “Stuck in the middle with you”, da banda Stealers Wheel, no instigante filme “Cães de Aluguel”, de Quentin Tarantino."
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