Velozes e Furiosos chega ao sexto filme com adrenalina


Faz sentido uma franquia chegar até a sexta edição e ainda fazer sucesso? Pode melhorar uma fórmula repetida à exaustão? "Velozes e Furiosos 6" prova que, para o que serve, o prato está muito bem temperado

Brasil 247 / Reuters

Faz sentido uma franquia chegar até a sexta edição e ainda fazer sucesso? Pode melhorar uma fórmula repetida à exaustão? "Velozes e Furiosos 6" prova que, para o que serve, o prato está muito bem temperado.

Depois de destruir o Rio de Janeiro, no filme anterior, os protagonistas Dominic (Van Diesel) e Brian (Paul Walker) aproveitam em uma praia paradisíaca na Espanha a temporada pós-roubo (100 milhões de dólares).

Quem viu o filme anterior, já esperava a visita do oficial do serviço secreto americano, Luke (Dwayne Johnson) para cobrar a vida na ilegalidade.

Porém, em vez de prendê-los, Luke convoca a trupe de velocistas para caçar um mercenário internacional, Shaw (Luke Evans), que usa a velocidade a seu favor nos roubos. A história faz algum sentido? Pouco importa. O que é relevante aqui são as cenas de perseguição, de luta e de sensuais mulheres adorando carros.

Dominic e todo o bando só aceitam o serviço porque Letty (Michelle Rodriguez) está envolvida com Shaw. Personagem fortíssima (namorada de Domic) no primeiro filme, quando supostamente morre, ressurge nesta produção com amnésia.

"Velozes e Furiosos 6" é uma homenagem à franquia. Com cenas dos filmes anteriores, mostra que a produção ainda é robusta. O motivo? Entrega o que é pedido: os melhores carros, os melhores pilotos, as melhores tecnologias e, no fim, poucos são os espectadores que não esperam dar uma acelerada nos seus automóveis depois de saírem do cinema.

Como o melhor da série, depois do inicial, o filme deve ser visto em sua dimensão cinematográfica menor, porém não menos empolgante. Fazer com que esse time de atores falem apenas frases de efeito e proporcionem tensão do começo ao fim, é um trabalho hercúleo de Justin Lin (de "Velozes e Furiosos 5 - Operação Rio").

Competente e honesto, o diretor conhece seu ofício e vai além do roteiro. Pode ser aplaudida de pé a cena em que Dominic salva Letty, batendo o carro para ser catapultado em sua direção. Um filme, enfim, para quem gosta de carros e testosterona."

(Por Rodrigo Zavala, do Cineweb)

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