“No último sábado (3), momentos antes da
exibição do documentário “Menino Joel” na comunidade de Nordeste da Amaralina,
em Salvador (BA), a PM (Polícia Militar) impediu a sessão alegando que o filme
compromete sua ação violenta.
O longa-metragem traz depoimentos dos
familiares e amigos de Joel da Conceição Castro, assassinado por um
disparo que atravessou uma janela da casa da família, que fica no mesmo local
onde o filme seria exibido.
Segundo os policiais, o conteúdo do filme
incita o confronto entre a população e as forças de segurança pública, em
momento em que a comunidade realiza várias mobilizações, principalmente após a
morte de Carlos Alberto Conceição, primo de Joel, também assassinado pela PM em
13 de julho.
Carlos Alberto trabalhava em um hotel, e,
segundo os familiares, estava de folga com seus amigos quando foi abordado
pelos policiais. O primo de Joel não tinha passagem pela polícia.
As denúncias de violência policial na
comunidade de Nordeste da Amarilda são frequentes. Segundo os moradores, os
policiais invadem as casas sem mandado, e abrem portas com alicates, com a
desculpa de que existem bandidos escondidos dentro delas.”
Veja o documentário:
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