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50 frases clássicas de escritores célebres
Carlos Willian Leite, Revista Bula
"Seguindo a ideia de um ensaio com frases de personalidades históricas, publicado pelo jornal inglês “The Observer”, reuni neste post 50 frases célebres de escritores de díspares perfis, nacionalidades e épocas — de Shakespeare a Guimarães Rosa. Diferentemente da lista publicada pelo “The Observer”, não selecionei apenas frases ditas textualmente, mas também aquelas fictícias, que foram emprestadas às personagens e obras por intermédio de seus criadores, como os casos de “O horror! O horror!”, últimas palavras do capitão Kurtz antes de morrer, do livro “O Coração das Trevas”, de Joseph Conrad; ou “Todas as famílias felizes se parecem; cada família infeliz é infeliz à sua maneira”, trecho inicial de “Anna Kariênina”, de Tolstói.
Além de frases fictícias, há também frases retiradas de entrevistas, textos ensaísticos e biografias, como a célebre “Luz, mais luz” que teria sido as últimas palavras do poeta alemão Johann Wolfgang Goethe. Abaixo, em ordem de alfabética, as 50 frases escolhidas, sem repetir autores.
Não vemos as coisas como elas são, mas como nós somos.
Anaïs Nin
A moral é a debilidade do cérebro.
Arthur Rimbaud
O que realmente deixa um homem lisonjeado é o fato de você o considerar digno de adulação.
Bernard Shaw
Há livros escritos para evitar espaços vazios na estante.
Carlos Drummond de Andrade
Garota de programa formada em letras lança livro
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Formada em Letras, Lola Benvenutti vai além da web e lança livro para falar de sua vida como garota de programa
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'Aos 22 anos de idade, Lola Benvenutti acaba de escrever o livro “O Prazer é Todo Nosso” no qual relata momentos marcantes de sua vida como garota de programa e também defende a liberdade sexual. O livro foi escrito em tom leve, pretendendo fazer com que as pessoas se libertem para uma vida sexual sem barreiras.
Com o nome de batismo Gabriela Natalia Silva, a moça nasceu na cidade de Pirassununga, interior de São Paulo, e depois partiu para o município de São Carlos a fim de cursar Letras na UFSCar (Universidade Federal de São Carlos).
A verdade das máscaras
"Doug amava Vicky que amava Juan Antonio que amava Maria Elena e Cristina
que se amavam. Ao fim e ao cabo, a dúvida se insinua: poderíamos viver a verdade?
Flávio Ricardo Vassoler, Carta Maior
O livre comércio está para o mercado negro, assim como o casamento está para a prostituição. Sábia, a esposa/mãe tem consciência de que a meretriz, ao invés de destroná-la, na verdade dá sobrevida ao matrimônio.
A hipocrisia objetiva – aquilo que Oscar Wilde (1854-1900) chamaria de a verdade das máscaras – torna-se ainda mais contraditória com a ocupação maciça do mercado de trabalho pelas mulheres. Ora, o capitalismo e sua frieza constitutiva não admitiriam um abrandamento das relações, de modo que a esfera pública recebesse os atributos historicamente associados à mulher na esfera privada. O carinho, a ternura e a sensibilidade mal resvalam a guerra de todos contra todos. Assim, sobre a mulher fálica recaem desconfiança e ressentimento. Desconfiança diretiva de que ela não tenha se masculinizado suficientemente; ressentimento conjugal – tanto da parte do marido quanto da parte da esposa – como nostalgia da mulher inscrita no (in)consciente coletivo.
Escritores assinam manifesto mundial contra espionagem
Agência Brasil / Agência Lusa
"Alertamos para uma nova forma de repressão que não consiste em baterem à nossa porta e nos levarem algemados, mas na espionagem da nossa esfera mais privada", disse o líder do manifesto Escritores contra a Vigilância em Massa (Writers Against Mass Surveillance, em inglês), o búlgaro Iliya Troyanov.
Livro mostra que Hitchcock transformou cinema em arte
Euler de França Belém, Revista Bula
“Hitchcock é o John Ford do suspense e John
Ford é o Hitchcock do faroeste. Sem pretensões acadêmicas e mais preocupados em
entreter o público, os dois acabaram por dirigir alguns dos melhores filmes do
século 20. Depois de uma fase em que eram plebeus e Bergman, rei, talvez Deus,
acabaram por ser valorizados. Quase todo ano saem vários livros sobre eles.
Os livros sobre Hitchcock costumam tentar
dizer mais do que dizem os filmes — com a teoria forçando a arte a sugerir o
que não está sugerido. No Brasil, acaba de ser publicado “Alfred Hitchcock e os
Bastidores de Psicose” (Intrínseca, 256 páginas, tradução de Rogério Durst), de
Stephen Rebello. A crítica o considera um bom livro.”
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Sebo virtual estimula “Leitura Sustentável”
Ciclo Vivo
“O Estante virtual está lançando a campanha
de conscientização “Leitura Sustentável” a fim de incentivar o compartilhamento
de livros seminovos e usados. Esta alternativa é uma forma da pessoa obter conhecimento
poupando os recursos naturais.
Ao mesmo tempo em que incentivam as pessoas
a doarem ou venderem seus livros o site da empresa também é divulgado.
Conhecido como um dos maiores sebos virtuais, o Estante Virtual já facilitou a
venda de mais de seis de milhões de livros em todo o Brasil desde 2005, quando
foi criado. O portal reúne o acervo de livreiros e sebos de todo o país.”
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Ferréz experimenta novos temas em 'Deus Foi Almoçar'
“Escritor conhecido por retratar o Capão
Redondo lança livro no dia 3 de julho em São Paulo
Maria Fernanda Rodrigues, O Estado de
S.Paulo
Um Ferréz mais calmo, mas nem por isso mais
otimista, está em Deus Foi Almoçar
(Planeta), romance escrito durante oito anos de "incertezas" e que
será lançado dia 3 de julho em São Paulo. Teria dado certo seguir vestindo a
camisa de escritor da periferia, renovando as histórias de Capão Pecado, livro que o revelou, ou
de Manual Prático do Ódio,
que o consagrou. Ferréz continuaria sendo chamado para festas literárias daqui
e do além-mar, ainda seria consultor de cineastas para assuntos de periferia,
poderia ficar rico. Mas ele quis mais, e teve coragem de mudar a direção de sua
carreira literária com um livro em que não se lê sequer a palavra favela. Em
que a violência é muito mais interior do que do ambiente.
Atrás da aparente calmaria de pastas e arquivos organizados milimetricamente vive o funcionário padrão Calixto, um homem nem pobre nem rico, invisível, abandonado pelo pai e pela mãe, depois pela mulher e filha, que se distrai caminhando pelo bairro enquanto conta postes, observando a vizinha no quintal, se maltratando e nunca se envolvendo com os outros.”
Atrás da aparente calmaria de pastas e arquivos organizados milimetricamente vive o funcionário padrão Calixto, um homem nem pobre nem rico, invisível, abandonado pelo pai e pela mãe, depois pela mulher e filha, que se distrai caminhando pelo bairro enquanto conta postes, observando a vizinha no quintal, se maltratando e nunca se envolvendo com os outros.”
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Pessoa é lembrado no mês em que completaria 124 anos
Agência Brasil
A ideia, segundo ele, é provocar o público com uma programação bem variada sobre o poeta que criou várias personalidades (heterônimos) para assinar sua obra. Entre as mais conhecidas estão Alberto Caieiro, Ricardo Reis e Álvaro de Campos. “A ideia é fazer com que as pessoas tenham um novo e outro olhar sobre Fernando Pessoa. A partir de algumas interações, elas vão adquirir informações e fazer uma nova leitura sobre as obras dele”, disse Peron.
No dia 25 de junho, por exemplo, o grupo da Fundação Pontedera, da Itália, vai apresentar o espetáculo Lisboa, a partir das 14h, no Largo São Bento, no centro da capital paulista. Os 11 atores e músicos do grupo, que já se apresentou em vários países, vão se movimentar em bicicletas pela região, em uma homenagem ao poeta português. “Durante essa performance, vão declamar poemas de Fernando Pessoa, convidando as pessoas a interagir com eles”, explicou Peron.
Entre os dias 11 e 28 de junho, o público poderá acompanhar de perto o som produzido por instrumentos típicos portugueses, como a guitarra portuguesa e a viola de fado. O evento Notas de Portugal ocorre de segunda a sexta-feira, das 12h15 às 14h15.
A mostra Pessoa de Lisboa, que começa no dia 4, reúne várias imagens captadas pelo fotojornalista João Correia Filho, seguindo os passos de Pessoa em Lisboa. Correia Filho também fará uma palestra no evento sobre o livro Lisboa em Pessoa – Guia Turístico Literário da Capital Portuguesa. O bate-papo com o fotojornalista está marcado para o dia 13 de junho, às 19h.
Também no dia 13 de junho, o restaurante do Sesc Carmo vai servir uma Dobrada à Moda do Porto, nome inspirado em um poema homônimo de Pessoa. O prato é composto por feijão branco, dobradinha, pé de porco, toucinho, lingüiça calabresa, cenoura, tomate, cebola, louro, salsa, azeite, sal e pimenta. E será servido quente, conforme o gosto do poeta.
"Um dia, num restaurante, fora do espaço e do tempo,/ Serviram-me o amor como dobrada fria./ Disse delicadamente ao missionário da cozinha/ Que a preferia quente,/ Que a dobrada [e era à moda do Porto] nunca se come fria", disse Pessoa em seus versos.
Há também uma programação especial voltada para o público da terceira idade. Fado: Para Ouvir e Dançar é um show de variedades voltado para a terceira idade, com músicas de diversos ritmos e apresentações de danças típicas portuguesas.
Fernando Pessoa nasceu em Lisboa, Portugal, no dia 13 de junho de 1888. Pessoa morreu no dia 30 de novembro de 1935. Mais informações sobre a programação podem ser obtidas pelo telefone (11) 3111-7000 ou pelo portal www.sescsp.org.br.
Literaturas da periferia: o desafio da estética
“Como
Cultura ressignificou, em dez anos, os subúrbios. Por que movimento precisa
mostrar que sua importância vai muito além do social
Antonio Eleilson Leite, Literatura
Periférica / Outras Palavras
Desde a década de 1990, quando o Movimento
Hip Hop consolidou-se na periferia de São Paulo e na maioria das cidades da
Região Metropolitana, surgiu uma cultura com características próprias. Sua
expressão traduz este espaço social suburbano, com toda a complexidade de suas
comunidades. Uma cultura que afirma positivamente uma região ainda hoje
estigmatizada pelo quadro de pobreza e violência. Uma arte que vem
ressignificando o próprio conceito de periferia, a partir de uma nova noção de
pertencimento. Ela identifica artistas portadores de uma estética original.
Seus contornos podem ser observados especialmente na produção literária que se
expandiu, nos últimos dez anos, por toda a periferia paulistana. Ao observar a
literatura que surge daí, percebe-se de forma nítida a busca de um
desenvolvimento estético para as criações.
Essa atenção com os aspectos estéticos, tão
evidente na literatura, é fundamental e necessária. A cultura da periferia goza
de um reconhecimento que se apoia principalmente na dimensão ética. É valorizada
como resistência, dadas as condições adversas que assolam os bairros mais
afastados do centro. Isso confere uma visibilidade importante, mas confina a
produção artística no campo unicamente ideológico, retirando-lhe a possibilidade
de ser apreciada também por sua qualidade artística.
Abordar a literatura com rigoroso foco na
produção estética permitirá identificar alguns parâmetros de análise
necessários para entender uma cultura emergente, em um contexto social de
pobreza, conflitos e disputas. O estudo de livros publicados por autores da
periferia, em comparação com uma linhagem de autores reconhecidos, pertencentes
às tradições literárias das quais a literatura periférica é tributária será o
caminho que percorrerei por meio dos textos que publicarei nesta coluna.
Os livros aqui observados não serão
tratados como objetos desvinculados da realidade e sim como produto de práticas
culturais. Porém, as criações literárias estarão no centro da reflexão, até
para não correr o risco de a prática cultural da qual são originárias, diluir
sua importância como produto artístico.
O
literatura periférica na tradição do hip hop
A visão sobre periferia que prevaleceu até
a década de 1990 caracterizava-a como área urbana homogênea, marcada por alta
densidade populacional, baixa renda, elevados índices de violência e
precariedade urbana. Este olhar criou um estigma, resultado de segregação não
apenas geográfica, econômica e social – mas também cultural. Nas bordas da
metrópole reside o abandono. Em um lugar onde os serviços básicos como
saneamento, saúde, educação, moradia e transporte são escassos, equipamentos e
políticas culturais eram (e ainda são em muitas regiões) praticamente
inexistentes.
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A corrida voraz em busca dos jovens leitores
Edson Valente, Valor Online
“As armas para dominar o mercado de livros
voltados ao público juvenil são conhecidas. A destreza em seu manejo, porém,
determina a sobrevivência dos competidores. Desde o sucesso da série
"Harry Potter", as editoras estão constantemente à caça de fenômenos
que deem continuidade à essa indústria que movimenta altas cifras. A febre da
vez é "Jogos Vorazes", da escritora americana Suzanne Collins, que
mistura ficção, cenários apocalípticos e referências históricas em sua
composição. A versão para o cinema da primeira parte da trilogia estreou
mundialmente em 23 de março e já é a terceira maior bilheteria de fim de semana
estreia nos EUA, atrás de "Harry Potter e as Relíquias da Morte: Parte
2" (2011) e "Batman - O Cavaleiro das Trevas" (2008).
Para compreender a alquimia desse sucesso,
é preciso desnovelar seu enredo. Passo número um: conversar com o adolescente
sobre o que ele gosta de ler - e alimente essa predileção. Isso tem sido feito
pelos publishers o tempo todo. Um dos principais meios de que eles se valem
para descobrir tendências entre os jovens e divulgar lançamentos é a internet.
A Rocco, que publica "Jogos Vorazes" no Brasil, estabelece um contato
direto com fãs de séries nas redes sociais e em blogs e sites abastecidos por
eles. Investir em formadores de opinião entre esses leitores, diz a editora,
traz resultados mais efetivos que os depoimentos de críticos literários.
É o que o professor da Uerj (Universidade
do Estado do Rio de Janeiro) Manoel Marcondes Neto, especializado em marketing
cultural, chama de boca a boca digital, ou viral - uma "tática de
capilarização". O expediente inclui páginas de fãs na internet, "book
trailers" (pequenos filmes de apresentação), ações diárias nas redes
sociais, concursos culturais, sorteios e a organização de encontros entre os
aficionados. Para fortalecer a comunicação, as editoras criam selos para os
lançamentos com foco no mercado juvenil. É o caso da Companhia das Letras, que
prevê para setembro o nascimento da Editora Seguinte.”
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