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Filme mostra como mulher chamada de 'mais feia do mundo' superou bullying

Lizzie é ativista anti-bullying e tema de documentário
"Com preguiça de fazer o dever de casa, a americana Lizzie Velasquez resolveu assistir a clipes de músicas on-line. Encontrou um vídeo que se chamava "A mulher mais feia do mundo" e clicou. Não esperava que o vídeo fosse sobre ela.



Essa história aconteceu quando ela tinha 17 anos. O vídeo, de oito segundos, já havia sido assistido 4 milhões de vezes.

Agora, nove anos depois, Velasquez é uma ativista anti-bullying e protagoniza um documentário que estreou nos Estados Unidos no sábado.

"Fiquei chocada" com o vídeo, conta Velasquez. "Mas foi quando comecei a ler os comentários que meu estômago realmente virou."

Xingamentos racistas: na internet eles são recorrentes

Xingamentos racistas: na internet eles são recorrentes (Reprodução/Youtube)
Leonardo Araujo, adNEWS

Você lembra de Mayara Petruso? Em 2013, a moça foi condenada pela Justiça Federal de São Paulo pelo crime de discriminação, por fazer comentários após a vitória de Dilma Rousseff no segundo turno das eleições de 2010.

"Nordestisto (sic) não é gente. Faça um favor a SP: mate um nordestino afogado!", disse em seu Twitter. Mayara recebeu uma punição de 1 ano, 5 meses e 15 dias de prisão, mas a pena foi convertida em prestação de serviço comunitário e pagamento de multa.

Na última quinta-feira (28), durante a partida entre Santos e Grêmio pelas oitavas de final da Copa do Brasil, um novo episódio de preconceito foi visto. Parte da torcida do Grêmio gritou ofensas racistas ao goleiro do Santos, o jogador Aranha. Imagens da televisão flagraram uma torcedora xingando o rapaz de "macaco".

Série de TV com Jesus negro desperta ira de conservadores nos EUA

O seriado atraiu protestos mesmo antes de ir ao ar na quinta-feira
"Estreou nos Estados Unidos o seriado humorístico americano Black Jesus (Jesus Negro) que, mesmo antes de ir ao ar, já havia despertado a ira de grupos cristãos e de conservadores.

BBC Brasil 

A série do canal de TV a cabo Adult Swim tem como protagonista um sorridente Jesus Cristo negro que bebe, fuma maconha e fala palavrões ao passear de túnica branca pelas ruas de Compton, um bairro pobre de maioria negra em Los Angeles.

No primeiro episódio, que foi ao ar na quinta-feira, o personagem transforma água mineral em conhaque e tenta transformar um terreno baldio em um jardim comunitário – onde pretende plantar legumes e verduras e maconha.

Os produtores tinham lançado apenas um trailer de dois minutos antes do episódio de quinta-feira, mas já foi suficiente para que a série fosse taxada de blasfema e que grupos lançassem campanhas para não deixá-la ir ao ar.
O idealizador da série, Aaron McGruder, é autor do polêmico The Boondocks, quadrinhos que foram transformados em um seriado de animação que aborda temas complexos como o racismo e a luta de classes nos Estados Unidos.
A sátira é contada da perspectiva de irmãos negros que vivem na casa do avô em um bairro de maioria branca em Chicago.

'The Sims 4' é proibido para menores na Rússia por causa de lei antigay

"Relacionamento entre personagens do mesmo sexo é permitido no jogo

O Globo 

Mesmo antes de seu lançamento, o game de simulação de vida “The Sims 4” causa polêmica na Rússia. O jogo foi proibido para menores de 18 anos para estar de acordo com a lei 436-FZ, que ficou conhecida como lei antigay.
A legislação é “sobre a proteção das crianças contra informações prejudiciais à sua saúde e desenvolvimento”. A produtora do jogo, Electronic Arts, não informou que tipo de conteúdo entrou em conflito com a lei para que a classificação fosse definida.

"Um dos princípios de The Sims é que cabe ao jogador decidir como jogar. Nós oferecemos o ambiente do simulador e as escolhas do jogador e sua criatividade fazem o resto", comentou a EA, que não tem planos de alterar o jogo para o mercado russo.

Na maioria dos países, o jogo é liberado para adolescentes. No Brasil, por exemplo, o game tem classificação indicativa de 12 anos, mas alguns pacotes de expansão não são recomendados para menores de 16 anos.

Como simulador de vida, a série “The Sims” permite que os jogadores controlem personagens que estudam, trabalham, fazem amizades e se relacionam, inclusive com personagens do mesmo sexo. A lei russa penaliza informações que contenham imagens pornográficas ou que promovam “relações sexuais não convencionais”, entre outros artigos."

Jogadores ganham cores em ação da Fox Sports contra o racismo

Jogadores ganham cores em ação da Fox Sports contra o racismo (Reprodução/Youtube
Redação, Adnews

Na última quarta-feira, (9), o Fox Sports realizou uma campanha contra o racismo no jogo entre Cruzeiro e Real Garcilaso (PER), pela Copa Bridgestone Libertadores. Durante esse mesmo confronto na casa do adversário, válido pela primeira rodada da competição, o jogador Tinga sofreu ofensas racistas. Para mostrar o seu posicionamento, o canal promoveu, antes do início da partida, a campanha "Todas as cores contra o racismo".
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O Fox Sports entregou desenhos em branco dos jogadores do Cruzeiro para crianças entre 4 e 6 anos em um colégio do Rio de Janeiro, e pediu para que elas pintassem os jogadores como elas os enxergavam. O resultado foi uma série de desenhos multicoloridos, mostrando que para as crianças a cor da pele não é importante.

Cartaz de filme mostra Brad Pitt no lugar de protagonista negro

Cartaz racista? (Reprodução)
Redação, Adnews / Folha de S. Paulo

"O novo filme do diretor Steve McQueen, “12 Anos de Escravidão” é um dos longas mais cotados para o Oscar 2014. A obra aborda o tema da escravidão e das atrocidades cometidas no passado. Porém, parece que alguns de seus cartazes de promoção passam uma mensagem bem diferente.

A história apresenta Solomon Northup (Chiwetel Ejiofor), um escravo liberto que é sequestrado em 1841 e forçado por um proprietário de escravos (Michael Fassbender) a trabalhar em uma plantação na região de Louisiana, nos Estados Unidos. Ele é resgatado apenas doze anos mais tarde, por um advogado (Brad Pitt).

Avon, Silas Malafaia e a propagação da homofobia


Beatriz Mendes, CartaCapital

"Silas Malafaia é um velho conhecido da comunidade gay no Brasil. O pastor, líder da igreja Assembleia de Deus Vitória em Cristo, costuma protagonizar polêmicas a envolver intolerância e preconceito. Em 2006, foi ele o responsável por uma manifestação diante do Congresso Nacional contra a lei criminalizadora da homofobia. Na ocasião o pastor afirmou que relacionamentos entre pessoas do mesmo sexo são a porta de entrada para a pedofilia. “Deveriam descer o porrete nesses homossexuais”, decretou, certa vez, em seu programa de tevê – em rede nacional, diga-se, valendo-se de seu direito de liberdade de expressão.

Por estes e outros motivos, foi uma surpresa para o professor de inglês Sérgio Viula, de 42 anos, e seu namorado, Emanuel Façanha da Silva, quando em meio a promoções de maquiagens, perfumes e bijuterias, depararam-se com livros de Malafaia no catálogo da Avon. “Não são somente obras devocionais ou de leitura budista, católica ou uma novena. Os livros dele são de militância fundamentalista aberta, assim como seus programas de televisão”, diz Viúla a CartaCapital.

O professor conta que a gota d’água foi a inclusão do livro A Estratégia entre os títulos comercializados pela empresa. A obra, escrita pelo pastor americano Louis Sheldon, também é distribuída pela Editora Central Gospel – cujo dono é Silas Malafaia – e levanta a teoria de que os homossexuais estão fazendo um complô contra a humanidade.

Diante da situação, Viula – que não faz parte de nenhuma organização LGBT – resolveu se manifestar. Seu argumento se baseou em um tratado de direitos humanos emitido no ano passado pela Avon, comprometendo-se a não contribuir com qualquer tipo de prática discriminatória. “Escrevi uma carta para a empresa brasileira, falando sobre a minha indignação. Como eles não se manifestaram de imediato, resolvi traduzir a mensagem e encaminhá-la para a Avon dos Estados Unidos”, conta.

Pouco tempo depois, a empresa brasileira escreveu um comunicado em sua página do Facebook, alegando que a “variedade de títulos comercializados contempla a diversidade de estilos de vida, religião e filosofia presentes em nosso País”. Complementou falando não ter a intenção de promover conteúdo desrespeitoso aos direitos humanos.”
Imagem: O All Out, site que divulga abaixo-assinados do mundo todo, divulgou a causa de Sérgio Viúla e definiu Malafaia como 'extremista anti-gay'
Artigo Completo, ::Aqui::